Optamos por fazer o city tour. O passeio dura meio dia (de manhã, ou à tarde) e custa $31,00 por pessoa. O mesmo ônibus, motorista e guia que nos levou à Punta del Este.
Passamos por diversos lugares.
Plaza Independencia...
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| Palacio Salvo |
O Palacio Salvo, quando foi inaugurado em 1928, era o Edifício mais alto da América do Sul. Construído no estilo Art Decó por um imigrante italiano que vivia na cidade, foi muito criticado na época. Hoje trata-se de um edifício residencial (não aberto a visitação pública).
A antena que fica no seu topo é obra das telecomunicações modernas. A população local odeia essa intervenção.
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| Monumento ao general Jose Artigas Ao fundo: Palácio do Governo |
Monumento ao General José Artigas.
O General é o herói nacional, chamado de "pai da nação uruguaia", foi o grande responsável pela independência do Uruguai, mesmo sem ter lutado em sua guerra. Morreu em auto-exílio no Paraguai.
O monumento é composto por uma estátua de bronze sobre uma base de granito. Sob ele, no subsolo da praça, encontra-se o mausoléu do general, onde estão seus restos mortais...
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| Puerta de la Ciudadela |
Único remanescente da Montevideo original, o portal sobreviveu à demolição dos restos da muralha que contornavam a cidade.
Segundo consta, essa muralha de 6metros de espessura, 50 canhões, um fosso de 17 metros de largura e 13 metros de profundidade foi construída a fim de manter os portugueses, que queriam invadir e colonizar a região, bem afastados.
Se os brasileiros tivessem tido essa ideia antes...
Em 1877 foi demolida para a construção da atual Plaza Independencia e somente o portal foi mantido como referência daquela época.
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| Teatro Solís |
O Teatro Solís, de construção
tipicamente italiana, teve sua construção iniciada em 1838, interrompida pela guerra do Cerco de Montevideo, e só inaugurado em 1856.
De características típicas de teatros líricos, foi inaugurado com apresentação de uma ópera de Verdi.
Saímos da Plaza e pegamos a Rambla...
Passamos pela Rambla Portuaria...
Voltamos para a Rambla....
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| El Cerro - divide a Montevideo urbana da Montevideo rural |
Passamos pelo Barrio Del Prado...
O Prado é o bairro mais arborizado da cidade. Abriga o Jardin Botanico e na Av. 19 de Julio estão as grandes mansões...
Parque El Prado...
Monumento A Los Últimos Indios Charruás. Estes índios eram nativos do Uruguai e foram totalmente dizimados durante a guerra. Os quatro remanescentes da civilização foram enviados a Paris para se apresentarem em circos, praças públicas, escravizados, e lá morreram. Acredita-se que a etnia charrua tenha sido completamente dizimada antes do séc. XIX. Todos os seus descendentes são mestiços.
Continuamos a passear pelo Prado...
O Colégio e Liceu San Pablo era uma ilustre residência e foi vendida ao grupo das irmãs carmelitas para a fundação da escola.
Passamos pelo Palacio Legislativo...
E pela Torre de Las Telecomunicaciones...
Qualquer semelhança com o edifício do National Bank em Dubai não é mera coincidência. São projetos do mesmo arquiteto - Carlos Ott.
Também conhecida como Torre da ANTEL (empresa de Telecomunicações - estatal - do Uruguai), é o edifício mais alto da cidade. Devido aos ventos fortes de sopram na região, os últimos andares (que têm a borda curvada) não são ocupados, pois há o risco dos vidros se quebrarem.
Passamos pelo Obelisco e pela Cruz em homenagem ao Papa ...
A cruz não deu pra tirar foto, pois fica no meio da rua, como o obelisco, e o ônibus passou muito rápido.
Ela foi erguida em homenagem à visita do Papa João Paulo II à cidade, no local onde foi rezada a missa.
Chegamos ao Parque Battle y Ordóñez, que abriga o Estadio Centenario...
E o pior foi ter que ouvir da guia as piadinhas sobre o Uruguai ter sido campeão mundial em cima do Brasil, no Maracanã, em 1950.
Para aliviar, ela nos disse na "Maldição do Maracanã" - depois dessa Copa do Mundo o Uruguai nunca mais ganhou nenhum campeonato. Sendo assim, ele carrega 4 estrelas em sua camisa: duas conquistas olímpicas e duas Copas do Mundo.
... Monumento La Carreta...
Irmão do Monumento La Diligencia, este homenageia os meios de transporte do campo.
Nos dirigimos ao Bairro de Carrasco, passamos (longe) do Shopping Punta Carretas...
Passamos pelas mansões...
O bairro é tradicionalmente moradia de empresários, parlamentares e diplomatas.
Passamos pelo Hotel Casino Carrasco (em obras)...
Passamos pela Punta Gorda...
E chegamos à Plaza de La Armada...
A praça é linda e tem uma vista privilegiada de Punta Gorda, Malvín e Pocitos. A escultura ao fundo é em homenagem aos Caídos da Armada em Atos de Serviço.
A vista é maravilhosa, mas o vento gelado vem de todas as direções....
Não se iluda com o sol: estava fazendo 9ºC e, com o vento, parecia uns 5º...
E voltamos para a Rambla...
E acabou-se o passeio.
No final, a guia deu a opção para quem quisesse descer no Mercado, na região portuária. Lá tem vários bares, restaurantes, parrillas. Nós optamos por voltar ao hotel.
Depois, saímos para almoçar. Passamos pela Avenida 18 de Julio e achamos um Bistro, uma graça:
Eu pedi um Milanesa de Frango com batatas fritas e Creme de Milho. Minha mãe e meu irmão pediram um milanesa de Frango com queijo, ervilhas, ovo frito e batatas fritas.
A comida estava um pouco gordurosa, afinal de contas era só fritura. Mas estava bem saborosa... E o lugar era um charme.
Coincidentemente, esse bistrô era de frente à Fuente de Los Candados...
Essa fonte, importada da cidade de Puerto Vallarta, no México, transformou-se num ponto turístico da cidade.
Reza a lenda que um dia, um casal apaixonado prenderam na fonte um cadeado contendo as iniciais de seus nomes jogando fora a chave que o abria para que não fosse encontrada nunca mais. A lenda ainda conta que todos que alí deixarem um cadeado ficarão juntos para sempre e, um dia, voltarão a Montevidéu para visitar a fonte.
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| Fuente de Los Candados - imagem extraída da internet |
Devido às muitas recomendações que não devíamos transitar sozinhos pelas ruas, que o lugar era perigoso e como não tínhamos mais pesos uruguaios para pegar táxi, resolvemos ficar no hotel mesmo, arrumar e empacotar as malas, pois no dia seguinte acordaríamos cedo.
